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Os "Soberanos" da troika!

 

Parecem os “Donos do Mundo”, todos finórios e “enxutos”, enfarpelados, cheios de jactância, hirtos, peganhentos, fazendo lembrar os “Meninos de Deus” esses cobradores de impostos, salvadores de Pátrias arruinadas, desfalcadas, saqueadas. Aí estão eles, esses nossos novos “patrões”, “manda-chuvas” da Europa, cheios de estilo, de semblante carregado, muito vistosos, lustrosos, fazendo lembrar Agentes do “KGB”. Dominadores, despóticos, imperiosos! Atrás desses “figurões” importantes e exploradores, seguem os nossos subservientes “chefes dos chefes”, de espinha curva, servidores, pedintes. Essa turma do “pé descalço”, nesta obscena copulativa do evangelho incompleto que ao mal oferece, bondosamente, a outra face. A fraqueza ali exposta, mascarados de sérios e bondosos. Não há mal nenhum nisso. Devemos, temos todos que pagar. A bem ou a mal. Mesmo aquelas dívidas “desviadas” por aqueles impostores da “fava-rica”! Esquerdas, direitas. Ordinário, marche!

Aí estão eles, muito importantes, embelezados de sorrisos gordurosos, entram por aqui dentro, devidamente autorizados por quem de direito, e toca a fiscalizar, ordenando, sequestrando Juros, obtidos com o suor e o sangue, desse nosso Povo humilde, e sempre tão sacrificado, que agarrado ao medo e por amor aos filhos, aos netos e à Família, lá vão suplicando à Nª. Srª. De Fátima e a todos os “Santos”, um milagre para saírem desse inferno: a “Crise”!

Enquanto assim se divertem os políticos, milhões de pessoas, e refiro-me mesmo a pessoas, postas entre parênteses, têm direito, por um período indefinido, talvez sem limite que não a própria morte, à miséria ou à sua ameaça mais ou menos próxima, e muitas vezes à perda de um tecto, à de toda a consideração social e mesmo a toda a auto consideração. Ao drama das identidades precárias ou naufragadas. Ao mais vergonhoso dos sentimentos: a vergonha! Visto que cada um se julga (é encorajado a julgar-se) senhor falido do seu próprio destino, quando não passou de um número metido por acaso numa estatística.

Vamos tolerar isso, até quando?

Queremos ouvir a sua opinião, sugestões ou dúvidas:

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